A Justiça do Rio Grande do Sul recebeu uma carta de uma mulher que se diz funcionária do governo português e que afirma ter pegado os R$ 2,5 milhões de reais que sumiram da Arquidiocese da Igreja Católica de Porto Alegre em dezembro de 2010. Ela também se mostrou disposta a devolver o que sobrou da quantia para inocentar o ex-vice-cônsul Adelino Vera Cruz Pinto, que, desde o sumiço do dinheiro, é acusado de estelionato e foi transformado em foragido internacional. O montante desapareceu após ser depositado na conta de Pinto, com objetivo de viabilizar uma suposta doação de recursos do governo luso para reformar paróquias no Rio Grande do Sul. As informações são do jornal Zero Hora.
Na carta, a mulher se apresenta como Teresa Maria Ferreira de Almeida Monteiro, que seria uma ex-namorada de Pinto e filha de um ex-diretor do Serviço Secreto de Portugal. Ela diz que recebeu "todo o dinheiro" repassado pelo ex-vice-cônsul e que Pinto foi vítima de uma "situação criada" por ela e uma amiga. A mulher disse que as duas teriam usado o dinheiro em cassinos. O promotor Fabiano Dallazen afirmou que avaliará a veracidade da carta. Ele disse que a mulher deverá ser interrogada e que pode ser denunciada por estelionato, mas que "isso não excluiu o Adelino (Pinto) porque o dinheiro foi depositado na conta dele". O ex-vice-cônsul, que diz estar em Portugal, declarou apenas que "tudo será esclarecido".
Fonte: Terra
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